expansao urbana
Ao longo do tempo, a expansão urbana tem-se feito sentir de duas formas: em altura, pelo aumento do tamanho dos edifícios; ou em extensão, pela criação de novos territórios urbanizados, aos quais correspondem processos de infra-estruturação de espaços originalmente não urbanos. Ambos os casos traduzem um crescimento progressivo da dimensão das cidades.
Fase centrípeta: movimento de concentração da população e das actividades económicas no centro da cidade. (Cidades/centros urbanos = pólos de atracção da população e das actividades económicas).
Factores explicativos da concentração de população nas cidades:
Fixação de actividades ligados ao comercio, transportes, serviços e industria;
Oferta de emprego diversificado e disponibilidade de habitação próxima do local de trabalho.
Consequências da elevada concentração de população nas cidades:
Crescimento em altura dos edifícios;
Aumento da concentração das actividades terciárias;
Redução da área destinada à habitação, ou mesmo escassez;
Expansão das cidades no espaço, ocupando progressivamente áreas mais vastas e invadindo áreas periféricas;
Congestionamento do trânsito;
Poluição;
Redução de espaços verdes.
Fase centrífuga: movimento de desconcentração urbana em direcção às áreas periféricas. Foi favorecida pelo desenvolvimento dos transportes colectivos de passageiros e, em momento posterior, pela utilização do automóvel e de transportes rápidos colectivos. (Congestionamento e problemas no interior das cidades/centros urbanos = desconcentração urbana, originando a suburbanização).
Factores explicativos da desconcentração da população nas cidades:
Elevados custos de habitação devido aos elevados custos do solo;
Ocupação das cidades pelas actividades terciárias;
Aumento das necessidades de habitação, transportes e infraestruturas no escasso espaço da cidade;
Aparecimento de bairros degradados;
Desenvolvimento dos transportes urbanos e suburbanos;