Existencialismo
Resposta:
O existencialismo foi uma corrente filosófica que não tratou o homem como um cálculo matemático, constituído de forma determinada; E sim, uma corrente que buscava enxergar a humanidade e os dramas humanos de forma reflexiva, tratando os homens como seres no mundo que não se dão de forma prévia (passíveis de rotulações universais), mas como sujeitos singulares, influenciados pelas contingências que os cercam. A base do existencialismo pregava que a “existência precede a essência” (Sartre), justificando o existir do homem a partir do reconhecimento de suas relações consigo mesmo e com os seres da natureza. Suas ideias consistiam no fato do homem buscar mais sentido ao estar no mundo, uma vez reconhecida a sua finitude e, por isso, o olhar dos existencialistas fixava-se no que está entre o passado e o futuro, afirmando que o ser que fomos não pode nos definir e o ser que somos não pode ser definido, pois escapa a conceituação do ser. Portanto, segundo essa corrente, não há como dizer o que sou, enquanto homem presente entre um passado e um futuro.
Rejeitando todo pensamento cartesiano, para essa corrente o homem não existe porque pensa, mas pensa porque existe; logo, diante dessa concepção, evidencia-se no existencialismo a defesa de que o homem primeiramente surge/ prova/ conhece o mundo e diante disso ele passa a ser definido e, também passa a ser responsável pelo o que se torna (ser pensante, crítico ou não). Quanto a isto, o homem não pode se desobrigar de fazer escolhas, pois a própria liberdade do homem não lhe permite fugir do seu livre-arbítrio/liberdade. Os conceitos característicos do existencialismo ditam o ser humano como realidade imperfeita, aberta, inacabada, lançada ao mundo,