Existencialismo

O existencialismo Existencialismo, termo que se aplica a escola de filósofos dos séculos XIX e XX, que possuíam grandes divergências em termos de doutrina, porém partilhavam que o pensamento filosófico se inicia com o ser humano, mas não o humano como um ser pensante, mas as suas ações, sentimentos e a vivência de um ser humano individual. Na visão dos existencialistas, a existência tem prioridade sobre a essência humana, portanto, o homem existe, independente de qualquer definição pré estabelecida sobre seu ser. Assim, não a uma inquietação relativa, com as verdades, produzidas pela Ciência ou com as especulações metafísicas, e no que se refere ao sentido da existência. Vem daí, a predominância de elementos da Fenomenologia de Husserl1. Soren Kiekegaard2 é considerado o pai do existencialismo. Keikegaard sustentava a idéia de que o individuo é o único responsável em dar significado à sua vida, e em vivê-la de maneira sincera e apaixonada. Apesar da existência de obstáculos, distrações como: desespero, ansiedade, o absurdo, alienação e o tédio. A corrente existencialista, além de ser um movimento filosófico, e considerada também um movimento literário. Seus elementos podem ser encontrados, no pensamento e na vida de Sócrates, Santo Agostinho e no trabalho de diversos filósofos e escritores pré modernos. Podemos identificar, pelo menos duas linhas de pensamento existencialista. São elas: a cristã: que aborda as idéias de Kierkagaard, Marcel e Kall Jaspers. A ateu: que preconiza as idéias de Heidegger3, Sartre e outros filósofos franceses, além de incorporar traços da fenomenologia de Husserl. Muitos existencialistas eram ateus, mas autores como: Kierkegaard, Jaspers, Gabriel Marcel, criaram uma versão mais teológica do existencialismo. Nikolai Berdyaev, desenvolveu em sua terra natal(Rússia), uma filosofia do Cristianismo Existencialista, e depois a levou para a França, perto da véspera da Segunda