Existencialismo
O existencialismo surgiu na Europa em meados do século XIX nas obras de Arthur Schopenhauer, Fiódor Dostoiévski, Soren Aabye Kierkegaard, Friedrich Nietzsche, Martin Heidegger e Edmund Husserl, e o nome se tornou popular no século XX, pelas obras do filósofo francês Jean Paul Sartre, mas Karl Jaspers utilizou a expressão “Filosofia da existência” antes mesmo de Jean Paul. Sartre defendeu o existencialismo devido a um certo número de críticas feitas a ele, ocorreu críticas do comunismo, dos marxistas, e dos católicos, ele considera o existencialismo um humanismo, Sartre entende que o existencialismo é uma doutrina que torna a vida humana possível, e de como é importante o indivíduo fazer as suas escolhas independente de outras pessoas influenciar as nossas escolhas e desejos, ele acreditava e defendia que a existência vem antes da essência, um dos temas interessantes abordado por Sartre é o desamparo, nos quais ele coloca que somos livres, temos escolhas, temos a angústia de escolher e o desespero de perder tudo. Mas, existe o desamparo, isto é, não temos muletas, desculpas ou a quem culpar por nossas escolhas.
“Queremos a liberdade pela liberdade e através de cada circunstancia particular. E, ao querermos a liberdade, descobrimos que ela depende inteiramente da liberdade dos outros, e que a liberdade dos outros depende da nossa. Sem dúvida, a liberdade como definição do homem não depende de outrem, mas, uma vez que existe a ligação de um compromisso, sou obrigado a querer ao mesmo tempo a minha liberdade e a liberdade dos outros; só posso tomar a minha liberdade como fim se tomo igualmente a dos outros como um fim.” (Os Pensadores Sartre: O existencialismo é um humanismo, 1978, p.19) Kierkegaard é o principal representante do existencialismo religioso, ele destaca a fé, a emoção e o compromisso, ele criticou os teólogos da sua época por mostrar que o cristianismo era inteiramente racional, ele cita também a aparente falta de sentido que