Existencialismo
O ponto de partida para a “Psicanálise existencial” foram as teorias psicanalíticas de Freud.
“O importante não é o que fazemos de nós, mas o que nós fazemos daquilo que fazem de nós” Jean Paul Sarte (1905-1980).
Ele responsabiliza o homem pelos seus próprios atos expondo a ideia de liberdade como um aprisionamento do ser. Para o pensamento de Sarte, Deus não existe, portanto o homem nasce e é um ser que existe antes de poder ser definido por qualquer conceito. Significa que o homem primeiramente existe, se descobre, surge no mundo, e que só depois disso, se define.
Não existe natureza humana, pois não há Deus para concebê-la, a única pré-existência é a biológica, ou seja, a sobrevivência, o resto se adquiri e não vem do sujeito, é ensinado ao homem pelo mundo exterior.
O existencialismo de Sarte, considera que a única coisa que define o homem é o seu ato e que determina as diferenças entre um homem e o outro são as suas escolhas.
É uma analise da existência em que a principal preocupação é a sua existência concreta, o seu próprio mundo. Compreende o existente a partir da forma que a consciência se relaciona com o mundo, com os outros e consigo mesmo. Tenta sempre evitar a angustia que o confronto com a liberdade causa e sua responsabilidade.
O homem é o que projeta, ele não existe antes desse projeto, o projeto existencial é a chave organizadora da existência.
Vivencias passadas, presentes e futuras e as escolhas que faz para si mesmo, são parte da construção pessoal significativa dos sentimentos, compromissos e auto-realizações.
As escolhas que a pessoa faz é o que o torna pessoa. O seu projeto originário é a matriz dos demais projetos e é determinante para as ações concretas.
O ego não é, diretamente, unidade das consciências refletidas. Existe uma unidade imanente destas consciências: é o fluxo da consciência que se constitui ele mesmo como unidade dele mesmo [...] o Ego é unidade dos estados e das ações – facultativamente das