Existencia
Independentemente das crenças que cultivamos sobre vida após a morte, tratemos desta vida: a que temos e vivemos aqui. Se vamos morrer, qual o sentido da vida? Por que fazemos as coisas que fazemos?
Somos seres finitos, morremos. Contudo, não sabemos, exatamente, quando e como morreremos; e fazemos planos, projetos de vida, como se fôssemos imortais. Às vezes pensamos na morte por questões práticas: como ficará minha família? Preciso fazer um seguro de vida, preciso de um plano de previdência. Como será meu funeral? Preciso de um seguro funeral, ou seja, deixar tudo pronto para que as pessoas não se embaracem diante de uma situação já desagradável. Há também aqueles que preparam o ritual com minúcias e cuidados: uma última cerimônia.
Há aqueles que pensam na morte constantemente, e basta que algo não saia como o seu desejo para anunciarem o fim. Para outros, a morte é a saída, é o fim do sofrimento, é seu maior desejo. O que faz com que algumas pessoas desejem por fim à sua vida?
Já presenciei no consultório pessoas que tentaram o suicídio por causa do término de um relacionamento, ou porque estavam extremamente insatisfeitas com seu cotidiano. Em geral, amigos e pessoas próximas costumam dizer: que bobagem! Por causa de uma tolice! A vida é bem mais que isso! O que, na maior parte das vezes só faz aumentar o sofrimento, pois o que incomoda a pessoa é tão intenso que a vida perde o sentido. Mas há um sentido para a vida?
Na Antiguidade, era comum a crença no destino,