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A crise fiscal atualmente enfrentada pelos estados unidos tem resultado em um quadro de desconfiança na moeda americana, o dólar. Há setenta anos os mesmos sempre mantiveram boas avaliações, e nunca perderam a nota máxima na escala de análise do risco, conferida apenas a economias consideradas seguras e estáveis do planeta. Recentes estudos divulgados pela agência standard e poor´s colocaram a situação americana em perspectiva negativa, que segundo a revista veja isso significa a probabilidade de 33% de ela ser rebaixada nos próximos dois anos. Esse fato está acompanhado da dificuldade americana de conter o déficit fiscal e o endividamento público, resultando numa instabilidade econômica e, portanto desconfiança entre os investidores, o qual deverá levar ao enfraquecimento do dólar em relação às outras moedas.
O descontrole das finanças do país acabou por gerar a desconfiança dos investidores e se deu por diversos motivos: despesas maior que receitas, entrada nas guerras do Afeganistão e do Iraque,redução de impostos.Como forma de conter a situação Barack Obama aprovou o aumento dos gastos públicos ,o qual gerou um déficit orçamentário superior a 1 trilhão ao ano em relação ao PIB algo em torno de 8%.
Os americanos têm o privilégio de ser o país que tem a moeda que serve de reserva de valor internacional, utilizada na maioria das transações comerciais e financeiras feitas no mercado internacional, mesmo com todo esse poderio um livro recentemente publicado nos estados unidos pelo autor e economista Barry Eichengreen prevê o fim do monopólio mundial do dólar o qual a mesma dividirá sua proeminência com o euro e o iuane da china. O Autor conta também a revista veja que para sanar a crise fiscal os Estados Unidos precisa restringir os gastos públicos.