Existencia ética
Senso moral e consciência moral
O texto procura fazer uma distinção entre o que é senso moral, consciência moral e alguns outros conceitos de extrema importância para o estudo da ética. Alguns sentimentos como vergonha, dignidade, covardia, remorso, raiva e indignação apontam diretamente para o nosso senso moral que nada mais é do que a forma como avaliamos nossa situação e a de nossos semelhantes segundo princípios enraizados em nossa sociedade como a justiça e a injustiça. O interessante é como o individuo se posiciona com relação a estas decisões de o que é certo e o que é errado colocando a prova a sua consciência moral. É a consciência moral que impulsiona o ser humano a fazer o que deve ser feito, justificando para nós mesmos e para os outros as razões de nossas decisões. O senso moral e a consciência moral referem-se, portanto a valores, sentimentos e decisões relacionadas a escolha do que é bom ou ruim, do certo e do errado. Os sentimentos que nascem da relação de convivência na sociedade, tem por objetivo a diminuição da dor e sofrimento provocados pelo desejo de no sentirmos melhores conosco ou com a sociedade, um sentimento de aceitação que podemos chamar de felicidade.
Juízo de fato e juízo de valor
A professora Marilena Chaui, também faz diferenciações sobre o que vem a ser juízo de valor e juízo de fato, outros dois importantes aspectos do comportamento ético. O juízo de fato, se aplica aos acontecimentos naturais, observados, exatos como os fatos ocorridos na natureza não existindo aqui a relevância do que é bom ou ruim certo ou errado. Se falarmos, portanto que está chovendo, estaremos constatando algo que é perceptível a qualquer pessoa, ou seja, estaremos proferindo um juízo de fato. Já o juízo de valor indica uma avaliação de pensamento a respeito do meio que nos cerca e do envolvimento da sociedade na cultura, politica, religião, nas artes e na moral sempre buscando determinar o que é certo ou errado. O juízo de