Existencia humana
Compreendemos que a religião está alicerçada em um conjunto de sistemas culturais e de crenças, construindo as cosmovisões de mundo, que se estabelecem por meio dos símbolos que relacionam a humanidade com a espiritualidade e osvalores morais.
As grandes religiões têm suas narrativas, seus símbolos, tradições e histórias sagradas que se destinam a dar sentido à vidaou explicar a sua origem e a do universo.
As religiões tendem a derivar a moralidade, a ética, as leis religiosas ou um estilo de vida preferido de suas ideias sobre ocosmos e a natureza humana. Há uma linguagem sacralizada em todos os credos e livros ditos sagrados, pelos quais, emerge-se a força que convence o fiel a submeter-se e prestar obediência incondicional.
Um dos problemas mais contundentes em busca do significado da existência humana é o chamado “senso comum”. O senso comum sempre foi um problema abordado pela filosofia. Sendo que muitas vezes o problema poderia transformar-se em rival, um opositor ou em algo a ser combatido. Desde a sua gênese na Grécia Antiga, ficou a cargo da filosofia o desafio de constituir uma forma de pensamento, uma forma de conhecimento ou mesmo de reflexão que se apresentasse como superior, como mais elevada e melhor elaborada do que aquela concebida por métodos pouco sofisticados, que nos primórdios da filosofia eram transmitidos por deuses, por mitos e mesmo pelos sentidos. Em outras palavras, a filosofia instaura-se desde suas origens como um contraponto ao senso comum. O filósofo, dessa maneira, sempre procurou compreender, analisar, se aprofundar e, quando necessário, criticar e superar o que homem imerso no senso comum