Exercício 18
PARTIDO POLÍTICO NADAVÊ, com representação no Congresso Nacional, por meio de seu Diretório Nacional, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº ..., com sede na ..., por seu advogado infra-assinado (instrumento de mandato anexo), com endereço profissional na ..., local onde recebe comunicações processuais, vem à presença de Vossa Excelência, com fundamento no artigo 102, I, 'a', da Constituição Federal e Lei nº 9869/99, propor AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE, com pedido de MEDIDA CAUTELAR, em favor do artigo 6º, inciso III, da Lei Complementar n. 58/14, pelas razões de fato e de direito que passa a expor:
I - DOS FATOS A lei complementar nº 58/14 está sendo alvo de grande controvérsia judicial, posto que sua constitucionalidade vem sendo questionada por magistrados em diversos juízos e tribunais, não havendo unanimidade nas decisões. O que está sendo questionado é o artigo 6°, inciso III da referida lei, que prevê a inelegibilidade pelo período de 8 (oito) anos de candidatos que foram julgados e condenados em crimes eleitorais. A celeuma existe porque muitos entendem que as hipóteses de inelegibilidade resultam do rol taxativo previsto na Constituição Federal. No entanto, o intuito da lei editada pelo Congresso Nacional é o de promover e tutelar a moralidade administrativa. Desta forma, o Partido Político Nadavê se vale da presente ação para declarar a constitucionalidade do referido dispositivo.
II - DA COMPETÊNCIA Compete ao STF, por força do caput do artigo 102, da Carta Republicana, a guarda da Constituição, sendo por certo afimar que sua função precípua é a defesa da higidez e da supremacia da Constituição Federal. Assim, compete a Suprema Corte, consoante o disposto na alínea 'a', do inciso I, do artigo 102, da Constituição Federal, julgar e processar, dentre outras do controle concentrado, a ação declaratória de consitucionalidade que