exercicios
A primeira constituição brasileira foi outorgada, por D. Pedro I, em 25 de março de 1824. D. Pedro participou da redação do texto constitucional, garantindo assim a manutenção de seu poder de imperador, pois a constituição que estava sendo elaborada pelos deputados limitava o seu poder. O mesmo convocou seis ministros e alguns políticos de sua confiança para redigir a nova constituição brasileira.
Assim, tendo a presença do imperador na redação da constituição, a mesma determinava que o poder moderador, exercido pelo imperador, estava acima dos outros poderes. Ou seja, o imperador poderia controlar e regular os outros poderes, pois tinha o poder absoluto sobre todas as esferas do governo brasileiro. Desde então o Brasil passou a seguir o regime político monárquico, sendo que o poder seria transmitido de forma hereditária. O voto foi determinado censitário, ou seja, para poder votar e se candidatar a pessoa deveria comprovar determinada renda. Em outras palavras só os ricos poderiam votar. Seguindo esse sistema eleitoral a grande maioria do povo brasileiro representado pela população pobre da época, teve excluído o seu direito de votar e assim escolher seus representantes.
A constituição de 1824 determinou também os quatros poderes: executivo, legislativo, judiciário e morador. Onde os deputados e senadores seriam os responsáveis pela elaboração das leis do país, que seriam executadas pelo poder executivo, onde o poder executivo era exercido pelo imperador e por ministros do estados. Estabeleceu também a criação do conselho do estado, composto por conselheiros escolhidos pelo imperador. Além de estabelecer a igreja católica como religião oficial do Brasil. Só então a igreja ficou subordinada ao Estado. A constituição de 1824 foi a de maior vigência, pois durou mais de 65 anos, foi emendada em pelo ato adicional de 1834, durante o período regencial, para proporcionar mais autonomia para as províncias. Essa emenda foi