exercicios de BASES DIAGNOSTICAS
O glicogênio é a forma de armazenamento de açúcares nas células animais, como o amido o é nas vegetais. É uma molécula ramificada, constituída por unidades de glicose em ligação glicosídica 1-4, com ramificação onde a ligação é 1-6. O peso molecular pode chegar a 100 milhões.
Órgãos que mantêm depósitos de glicogênio: fígado, até 6 % do seu peso após uma refeição rica em carboidratos; músculo esquelético, até 0,7 %.
A função do glicogênio hepático é a manutenção da glicemia entre as refeições, ou seja, é uma reserva de glicose que pode ser exportada para outros órgãos (como o cérebro, cuja energia é exclusivamente derivada da glicose,) quando necessário.
O glicogênio muscular, ao contrário, não pode ser exportado. É usado pela própria fibra como fonte emergencial de energia quando a necessidade desta é muito intensa, p. ex. uma corrida veloz.
Para demonstrarmos glicogênio dentro de células é necessário um fixador não-aquoso, como o álcool. Do contrário o glicogênio, sendo hidrossolúvel, desaparece (portanto, não se pode usar formol). O corante usado é o Carmin de Best, ou a reação histoquímica do PAS.
METABOLISMO NORMAL DO GLICOGÊNIO A síntese e degradação do glicogênio envolvem conjuntos separados de enzimas funcionando de forma irreversível, ou seja, o processo de degradação não é o inverso da síntese. Ao todo há pelo menos 8 enzimas envolvidas. Basta que uma falte para que a síntese ou degradação fiquem comprometidas, ou a molécula de glicogênio pode ser anormal. Além disso, há enzimas que têm formas diferentes em órgãos diferentes. P. ex., a fosforilase hepática, a primeira enzima da via de degradação, é diferente da fosforilase muscular. A falta congênita de uma não influencia o nível da outra.
Insulina, Glucagon e Diabetes Introdução:
Anatomia Fisiológica do Pâncreas:
O pâncreas é composto por dois tipos de tecido: os ácinos (porção exócrina), que secretam sucos digestivos para o duodeno, e as