Exclusão social

FACULDADE JUVÊNCIO TERRA
ALUNAS: MÔNICA PIRES CARVALHO
DISCIPLINA: EXCLUSÃO SOCIAL
IV SEMESTRE PSICOLOGIA

PROVA

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Em morte e vida Severina há uma preocupação em relatar a vida do homem nordestino, mostrando uma visão critica da sociedade que exclui o homem da terra em detrimento dos seus interesses pessoais que são desprestigiados no sistema de governo do qual fazem parte, o que leva a perceber a influencia da função de engajamento social nessa obra.
A vida social de um individuo é diretamente ligada ao seu valor social, sendo assim o individuo que não participa de grupos é desacreditado socialmente, que por sua vez perde o direito ao acesso, ao âmbito social das relações interpessoais. O que a obra nos faz refletir é que é gerado um sofrimento por se sentir e ser tratado com inferioridade por não ter seus valores reconhecidos, ser considerado um ser inútil pra sociedade e ser extramente excluído, quando na verdade o desejo que grita é de ser “Gente”.
A vida Severina tem o sabor de uma morte em vida, e dá a sensação de que não há motivos para se viver. A falta de acesso ao mundo do trabalho e o lugar de excluído que lhe era reservado selou seu destino, ou seja, só lhe restava à morte ou a morte em vida Severina. O personagem, em poucas palavras, traduz uma condição de grande vulnerabilidade social que atinge sua gente, de muitas formas, em múltiplas privações numa condição processual.
Um sistema perverso, egoísta e ditador que faz de nós “fantoches”, que dita às regras e nós nos submetemos a ele, pois caso contrario seremos vistos ou tidos como a escórea da sociedade. Muitos indivíduos se comportam como na época do Feudalismo, nascer pobre, morre pobre, talvez digam que é por falta de oportunidade, falta de motivação e/ou conhecimento de seus direitos e é isso que os tornam excluídos.
Como diz Espinosa. É por medo dos castigos e esperança das recompensas que o individuo submete-se a um poder que o separa da sua própria capacidade