exclusao de minorias unipac
Palavras-chave: Sociologia; exclusão social; minorias sociais e sexuais.
Nas sociedades capitalistas globalizadas o fenômeno sociológico da exclusão não tem fronteiras: ocorre na França, nos Estados Unidos, na África do Sul ou no Brasil. Em todos os países e em todos os continentes. É um fenômeno global que afeta diversas minorias étnicas, sexuais e sociais.
A exclusão, no entanto, é mais flagrante, mais visível, mais sentida nos países pobres e em desenvolvimento. Também há nesses países mais tipos ou gêneros de exclusão. E o número das ocorrências é, proporcionalmente, maior. Ou seja: a exclusão varia em gênero, número e grau, de acordo com cada tipo de minoria.
O impacto sobre quem sofre a exclusão, seja o indivíduo, a minoria ou o grupo social, é maior nas sociedades em que as desigualdades econômicas, principalmente, são mais freqüentes ou comuns. Onde estas são mais intensas.
Sexo e raça são os gêneros mais afetados de exclusão, que atinge quase todos os países, independentemente de serem ricos ou pobres. Mulheres, homossexuais masculinos e femininos são discriminadas em geral. O racismo, de natureza étnica, pode afetar negros, índios, migrantes ou imigrantes. Como vimos no primeiro tema, há nos casos de racismo o componente cultural. O certo é que estas minorias não estão livres dos ataques discriminatórios.
É claro que quanto mais desigualdade houver numa sociedade maior será o número de excluídos. Isto é óbvio. Neste contexto estão considerados os especiais como deficientes físicos e mentais, os marginalizados do sistema educacional (um exemplo mais nítido é o dos que não têm acesso à internet), os sem tetos, os sem terras, a população de rua, os mendigos e todos os que estão sob a linha da miséria. São os excluídos sociais.
No Brasil, os excluídos do “grande banquete” são quase todos pobres. Estes, aliás, podem até sofrer dupla discriminação, conforme o caso: por serem pobre e negro ou índios, ou por