excesso de proteinas
Tradicionalmente a ingestão de proteínas por atletas e praticantes de exercício físico é maior que pelos sedentários. Considerando que grande parte da constituição do músculo é proteica, o nutriente é fundamental para garantir o desempenho.
Embora as recomendações de ingestão proteica indicadas pela RDA (1989) sejam baseadas em indivíduos saudáveis e de vida sedentária (0,8 g/dia), estudos com balanço nitrogenado demonstraram que a necessidade proteica e de aminoácidos específicos está aumentada durante o treino atlético regular. A necessidade proteica depende de diversos fatores relacionados ao atleta (sexo, idade, ingestão calórico-proteica) e ao exercício (tipo, frequência, duração, intensidade)
A ingestão proteica elevada modifica o metabolismo no sentido de aumentar a retenção nitrogenada, diminuir a gordura corpórea e aumentar a excreção urinária de creatinina.
A necessidade proteica varia de 12 a 15% da ingestão alimentar. Para treinos em que é fundamental a aquisição da força muscular e a construção e reparação da musculatura tornam-se prioridades, recomenda-se 1,4 a 1,8 gramas de proteína por kg de peso corpóreo (g/kg/dia). Em treinos de resistência em que é necessário substrato para fonte energética auxiliar os carboidratos, as proteínas devem ser ministradas na proporção de 1,2 a 1,4 g/kg, podendo chegar a 1,8 g/kg/dia em treinamentos muito intensos.
As principais fontes de proteína são; carnes, peixes, aves, leite e ovos. As proteínas de origem animal são de alto valor biológico, proporcionando a mistura ideal de aminoácidos essenciais. As leguminosas, dentre as proteínas vegetais, também se destacam, como feijão, lentilha, grão de bico, entre outros
Risco do Consumo excessivo de proteínas As proteínas são essenciais para o corpo humano, formando mais de 50000 compostos protéicos, dos quais 65% estão concentrados no tecido muscular. Dentre as proteínas corporais estão: hormônios, enzimas,