Excesso de adm no mercado de trabalho
A formação anual de mais de 55.000 administradores não pode ser considerada como única razão da baixa empregabilidade. Temos cerca de 27 milhões de empreendedores no Brasil, somos o terceiro país com maior número de empresas no mundo (Pesquisa GEM 2011). Todas ávidas por bons administradores, com iniciativa, ideias inovadoras, sem medo de arriscar, que não se acomodam em fazer apenas, como dizemos no Exército, “o que é previsto”. Temos milhões de empresas precisando de “sangue novo”, com novas técnicas e conhecimentos. Aliando a vontade de mudança dos recém egressos dos bancos escolares, ansiosos para por em prática as teorias aprendidas com a experiência de funcionários antigos, moldar-se-á o Administrador que toda a empresa gostaria de ter. Além, de que, este motivará e manterá acesa a “chama” dos funcionários ditos “experientes”. Como o curso de Administração oferece uma gama de opções de “onde trabalhar”, o estudante, enquanto estiver na universidade, deve selecionar ou focar qual a “área” deseja atuar e buscar contatos, informações, estágios, etc, neste “ramo” escolhido, para que após a formação não haja perda de tempo, buscas inúteis e ociosidade, que levam a desatualização do currículo. Além do que, muitos egressos procuram por altos salários e por vagas apenas em empresas de renome, poucos aceitam “começar de baixo” para conseguir a tão exigida experiência profissional. Existe, principalmente em empresas ditas “familiares” o famoso “apadrinhamento”. O egresso não deve deixar se abalar ao encontrar problemas desta natureza. Procure uma empresa onde seu trabalho seja valorizado e suas ideias, quando pertinentes, aproveitadas. Acredito que o profissional completo deve possuir as três habilidades, técnica, humana e conceitual. Enquanto a habilidade técnica é adquirida com uma boa formação, a humana é o exercício da liderança e pouco pode ser ensinada, está intrínseca no indivíduo e a conceitual só se