Exatas
Não é de hoje que filmes com náufragos que acabam encontrando ilhas perdidas e fora da localização da sociedade, onde essas mesmas ilhas se tornam desertas ou até mesmo misteriosas, escondendo segredos que podem mudar toda a concepção de realidade de uma pessoa. A Ilha de Dr. Moreau é um desses filmes, baseado na obra de H.G Wells, onde um engenheiro e náufrago, chamado Braddock (Michael York) e outro tripulante acabam encontrando uma ilha depois de ficarem semanas, as derivas em um bote, original de navio que naufragou devido uma tempestade.
O companheiro de Braddock acaba sendo levado e morto a alguns minutos do início do filme e o último sobrevivente do naufrágio acaba a explorando mais a ilha e quando encontra uma criatura desconhecida, acaba fugindo de alguma criatura misteriosa e caindo em um buraco, uma armadilha próxima a uma grande instalação protegida por muros altos e uma guarita. Ali se encontra o acampamento do Dr. Moreau (Burt Lancaster) que acaba salvando e abrigando Braddock em seus aposentos. Dr. Moreau revela-se ser um cientista, especialista em genética e que fora antigamente renegado por outros cientistas por não concordarem com suas teses sobre um estudo com células especiais que mudariam a genética dos animais. Além do doutor, existem também outras pessoas no acampamento, como o mercenário e braço direito de Moreau, o sarcástico Montgomery (Nigel Davenport), a doce e inocente Maria (Bárbara Carrera), que foi criada por Moreau desde pequena e tem também os empregados, a maioria homens e mulheres de aparência estranha e olhar enigmático.
Braddock acaba descobrindo, depois de alguns dias, vários animais selvagens presos em jaulas em uma casa no acampamento. Aos poucos ele vai desvendando que naquela ilha, as experiências com animais e humanos são mais frequentes do que ele imagina, e o resultado delas, não é nada mais, nada menos que criaturas selvagens, híbridas entre espécies e que seguem leis do próprio Dr.