EXAMES DE MAMAS E LINFÁTICOS REGIONAIS
1.0. ANATOMIA EXTERNA
Nas mulheres adultas, já desenvolvidas, as mamas têm uma forma semi-esférica ou cônica, com a base sobre os músculos peitorais, a forma, o tamanho, a consistência e o aspecto são muito variáveis.
Sua aparência externa não prevê sua anatomia interna ou seu potencial de lactância. A forma da mama é largamente dependente do seu suporte, que provêm principalmente dos ligamentos de Cooper e do tecido torácico subjacente sobre o qual ela descansa. Cada mama adere em sua base à parede torácica por uma fáscia profunda, que cobre o músculo peitoral. A parte superior do tórax recebe algum apoio da pele que as reveste. Esta combinação de apoio anatômico é o que determina a forma dos seios. Em um pequeno grupo de mulheres, os ductos frontais são visíveis por não se misturarem com o tecido que as rodeia.
A localização do mamilo em relação à dobra é conhecida como ptose, no qual a mama cai de tal maneira sobre o peito de modo que o mamilo passa sobre a dobra inframamária. Em alguns casos, todo o conjunto mamilo-aréola pode eventualmente chegar a cair até o nível do umbigo. A distância entre a parte superior do mamilo e a base do esterno em um seio jovem, tem média de 21 cm e é uma medida antropométrica usada para determinar a simetria e a ptose mamária. Há seios em uma gama de proporção entre o comprimento e o diâmetro da base, variando de 1:2 a 1:1.
Aproximadamente no centro da mama encontra-se o mamilo, uma proeminência circular de cor castanha escura, onde convergem os canais da glândula mamária localizada no interior do órgão. No homem, o tamanho dos mamilos é pequeno, enquanto que na mulher pode ser de vários milímetros a 1 cm de diâmetro, sendo variáveis as suas dimensões, bem como o nível de coloração. Em redor, encontra-se a aréola, uma zona circular de pele pigmentada, de tamanho igualmente variável e com uma coloração de diferente tonalidade em cada mulher, mas mais escura do que a pele circundante;