Oncologia

Cancro da Mama
O cancro da mama é um problema que afeta em maioria as mulheres, contudo este flagelo também faz parte da vida de alguns homens. Uma vez que a sua prevalência é enorme, a atuação por parte dos profissionais de saúde é imprescindível, para que a população seja educada no sentido de minimizar os fatores de risco.
O cancro da mama é o tipo de cancro mais comum, entres as mulheres e apesar de a causa a ele subjacente não ser ainda conhecida, os fatores de risco, já estão identificados e devem ser evitados, quando possível.
1. Fatores de Risco

A etiologia do cancro da mama é multifatorial e a evolução genética dos precursores malignos não é completamente entendida. Assim, os fatores de risco para cancro da mama são os seguintes:
• Sexo feminino: 99% dos cancros da mama ocorrem em mulheres.
• Antecedentes pessoais de cancro da mama: o risco é 5 vezes maior.
• Idade: com o aumento da idade, aumenta o risco de cancro da mama.
• Menarca precoce ou menopausa tardia, ou ambas: quanto mais anos decorrerem entre a menarca e a menopausa, maior é o risco.
• História reprodutora: a nuliparidade e a primeira gravidez depois dos 30 anos aumentam o risco. O aleitamento materno é visto como um ato protetor de cancro da mama.
• História familiar: o risco de mama duplica ou triplica, se mãe ou irmã tiverem tido cancro de mama. Nestas situações, o cancro pode surgir em idades mais novas.
• Radiação ionizante: a exposição a radiações aumenta o risco de cancro, principalmente se foi durante a adolescência.
• Doença benigna da mama: hiperplasia atípica está associada a risco elevado.

2. Diagnóstico

O exame anatomopatológico de uma estrutura suspeita na mama ou de uma anormalidade é essencial para detetar um eventual cancro da mama. Quando esta estrutura é pequena e não se consegue palpar é feita uma biopsia.
A mamografia é um exame de rastreamento que feito com regularidade reduz a mortalidade por cancro de mama, apesar de em alguns