Exame neurologico
Ana Paula Figueiredo Pires1 Carlos Benito Lopes1 Valéria Tozetti de Souza Moura1 Rebecca Rodrigues Muradás[1] Vanessa Ingrid Jaines[2]
(PÔSTER)
Piometra é uma infecção bacteriana no endométrio, em consequência de um prolongado estímulo hormonal. A invasão bacteriana é facilitada pelo acúmulo de líquido no lúmen uterino e glândulas endometriais, em conjunto com da diminuição da contratilidade do miométrio que é causada pelo hormônio progesterona. A hiperplasia uterina somada à diminuição das defesas celulares e imunitárias locais propiciam ótimas condições para a multiplicação de bactérias da própria flora existente na vagina. A bactéria mais comumente associada a esta patologia é a Escherichia coli. Podem ocorrer duas formas da doença: Piometra de cérvix aberta onde ocorre corrimento vaginal através da cérvix, que pode ser sanguinolento a mucopurulento, e em geral é observado de 4 a 8 semanas após o término do estro “cio” e a Piometra de cérvix fechada que não à presença de corrimento vaginal. Esta última é a forma mais grave da doença, não haver drenagem do conteúdo uterino, pode haver rompimento, com extravasamento de conteúdo para dentro do abdômen, levando a um quadro de peritonite, com risco de vida. Os sinais clínicos aparecem, geralmente, um mês após o término do último cio, que são: anorexia, depressão, febre, aumenta a ingestão de água e, em consequência, aumento do volume urinário, vômito, em casos de cérvix aberta, há a presença de um corrimento espesso, de coloração castanha e fétida. O diagnóstico é feito através da técnica de ultra-sonografia, que é capaz de avaliar tamanho e espessura do útero, e algumas vezes, o tipo de secreção acumulada no lúmen uterino. O tratamento recomendado é a ováriohisterectomia, ou seja, a retirada dos ovários, trompas e útero. Este trabalho tem por objetivo o relato de um caso de piometra de cérvix aberta de uma cadela. Uma cadela da raça