exame microscópico
Diversas são as parasitoses intestinais cujo diagnóstico se faz pelo exame microscópico das fezes. Algumas, porém, como as causadas pelos protozoários, só têm a sua confirmação através do microscópio, já que se tratam de organismos unicelulares, tanto na forma vegetativa como nas formas císticas. É também relevante destacar que os parasitas têm o homem como hospedeiro, tendo então seus ovos eliminados pelas fezes e tornando o diagnóstico possível pelo EPF.
Para o exame microscópico das fezes existem métodos de elaboração do conteúdo fecal, que propiciam a maior probabilidade de achar determinados parasitas. Alguns desses exames são apenas qualitativos e nos dão informação da presença do parasita no organismo, enquanto outros são quantitativos e já nos informam sobre a intensidade da infecção existente.
O método mais utilizado é o de Sedimentação Espontânea - Método de Hoffman, Pons e Janer ( Método de Lutz) - ovos, larvas e cistos, alguns oocistos. Existem outros métodos, como o de Sedimentação por Centrifugação - Métodos de Blagg (MIF), Ritchie, Coprotest - ovos, larvas, cistos e oocistos. Flutuação Espontânea - Método de Willis - ovos leves. Centrífugo-Flutuação - Método de Faust - cistos, oocistos e ovos leves.
Montagem de Lâminas para Observação Microscópica As lâminas devem estar limpas, de preferencialmente “virgens” ou desengorduradas e secas, as lamínulas com espessura adequada à objetiva do microscópico (geralmente com 17 micrômetros), dispõe-se o material no centro da lâmina para observação, mistura-se o material para observação ao lugol, com o auxilio da lamínula, deita-se a lamínula sobre o material para a observação, mantendo ângulo de 45º, evitando bolhas de ar ou espaços não preenchidos pela solução. Percorre-se a superfície da lâmina, delimitada pela lamínula fazendo movimentos de “zig-zag”. É importante que a quantidade de solução não deve ser excessiva nem minimizada. A quantidade de resíduos pode tornar a solução