Exame de urina tipo 1
Volume - Não possui significado clínico e seu relato é opcional. O valor normal de urina produzida em 24 horas em adultos é de 1200 a 1500 mL e em crianças 15 mL/ Kg de peso.
Cor - A cor da urina depende da presença e concentração de pigmentos de origem alimentar, medicamentosa e até mesmo endógena A urina normal geralmente é amarelada devido à presença de um pigmento chamado urocromo, produto do metabolismo endógeno e produzido em velocidade constante.
Como variações de coloração nas amostras de urina anormais encontramos:
Amarelo Palha - Recente ingestão de líquidos ou no caso de diabetes (tanto insípidus quanto mellitus).
Âmbar -Presença de bilirrubina na amostra.
Alaranjada -Interferência de medicamentos, como Piridium ou mesmo vitamina A.
Vermelha -Presença de hemácias, hemoglobina, mioglobina e porfirinas.
Castanha / Preta - Alcaptonúria (presença de ácido homogentísico), presença de melanina.
Verde - Interferência de medicamentos (Amitriptilina, metocarbamol, e azul-de-metileno)
Aspecto - Termo que se refere à transparência da amostra de urina analisada. A urina normal tem aspecto límpido, porém pode sofrer alterações devido à presença de numerosas células epiteliais, de leucócitos, hemácias, bactérias e leveduras, filamentos de muco e de cristais.
EXAME FÍSICO QUÍMICO - realizado através de tiras reativas (reagentes) contendo seguintes áreas reagentes: pH, proteínas, glicose, cetona, sangue, bilirrubina, urobilinogênio, nitrito, leucócitos e densidade. As tiras reagentes baseiam-se em metodologia de química seca cujos resultados podem ser determinados visualmente ou através de instrumentos semi-automatizados ou automatizados.
Com relação a utilização das tiras reagentes, é necessário, antes de mais nada, homogeneizar bem a amostra e a seguir mergulhar rapidamente a tira reagente na amostra e retirar o excesso de urina da mesma. A leitura visual é realizada comparando as cores obtidas com a escala-padrão, respeitando o