Exame de cabeça e pescoço
O exame da cabeça compreende o crânio e a face. No início do exame, deve atentar a posição da cabeça que deve estar ereta, equilibrada e sem movimentos anormais. Caso haja alterações, pode indicar doenças do pescoço ou das meninges.
O tamanho do crânio deverá ser observado, pois varia com o biótipo e a idade. Deverão ser analisados a presença de cistos cebáceos, lesões localizadas, hematomas no couro cabeludo e avaliar as características dos cabelos como, distribuição, quantidade, higiene e a presença de parasitoses.
Na face é importante observar alterações na coloração da pele como: palidez, cianose ou icterícia. Manchas localizadas podem indicar doenças.
Ao observar os olhos, atentar-se as alterações, pois os mesmos podem revelar afecções locais ou oculares de doenças sistêmicas.
Ao examinar as pálpebras é importante avaliar a abertura e o fechamento, verificar se há alteração na mobilidade do globo ocular, como movimentos conjugados e se há edema palpebral, presença de processos inflamatórios das glândulas e ou dos hordéolos.
Ao observar a conjuntiva, verificar se há presença de substâncias muco purulentas, congestão e a coloração. A esclerótica em situações normais apresenta-se branca ou levemente amarelada. A córnea deve ser transparente. As pupilas devem ser esféricas, negras e isocóricas, o diâmetro deve ser igual para ambos os olhos.
A miose ocorre quando há paralisia do simpático ou contração do músculo dilatador. A midríase ocorre quando há paralisia do esfíncter.
No nariz deve-se observar o tamanho e a forma. O exame endonasal permite verificar a presença de secreções muco purulentas, crostas, sangue e a integridade anatômica do septo e mucosa.
No exame da boca é necessária a utilização de uma espátula para visualizar melhor. É importante avaliar o hálito, a coloração da cavidade oral, gengivas, dentes, lábios e língua. Observar se nos lábios há ulcerações, fissuras, presença de lesões, edema e aumento do