1. A EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE Imagine um homem, na antiguidade, sem conhecer números e, muito menos, a escrita, exercendo a atividade de pastoreio. Assim que o inverno chega o homem prepara toda a provisão para o sustento do seu rebanho de ovelhas olhando para um período longo de muito frio que esta se aproximando. Ainda que ele nunca tenha aprendido sobre os meses do ano, ele sabe que a neve está se aproximando, pois as folhas das árvores ficaram amarelas e caem, e assim ocorreu no passado por inúmeras vezes. Não sabiam o que era estações do ano, mas tinha experiência. Antes que caísse a primeira neve ele recolhia seu rebanho num aprisco para protegê-lo do frio que matava. Depois de tosquiar as ovelhas, não se tinha nada para fazer a não ser olhar pelas frestas a neve caindo. De repente o homem se questiona: Quanto será que o meu rebanho cresceu desde o ultimo frio até hoje? Será que o meu cresceu mais rápido que do Floreto? (vizinho mais próximo deste homem). Assim como qualquer outro homem, era ambicioso, tinha desafios e queria ver sua riqueza aumentando. Aqui entra a função da Contabilidade já no inicio da civilização: avaliar a riqueza do homem; avaliar os acréscimos ou decréscimos dessa riqueza. A contabilidade existe desde o início da civilização. Alguns teóricos preferem dizer que ela existe, pelo menos, desde 4.000 a. C. Como contar o rebanho e avaliar seu crescimento se não existiam números nem escrita e, muito menos, moeda? Na monotonia do inverno, o homem tem uma ideia. Havendo um pequeno monte de pedrinhas ao seu lado, separa uma pedrinha para cada cabeça de ovelha, executando assim o que o contabilista chamaria hoje de inventário. Após o término dessa missão, o homem separa o conjunto de pedrinhas, guardando-as com muito cuidado, pois o conjunto representava a sua riqueza em determinado momento. Assim que a neve começava a derreter e o sol voltava a aquecer a montanha do homem do pastoreio. A superfície da montanha voltava a