6.1 - O pensamento evolucionista Até o início da primeira metade do século XIX, os naturalistas europeus eram, em sua maioria, adeptos no fixismo: para eles, as espécies de seres vivos eram fixa, ou seja, não se modificaram ao longo das gerações. A maior parte desses naturalistas, como Lineu, por exemplo, além de fixista, era adepto do criacionismo, ou seja, acreditava que as espécies biológicas foram criadas por ato divino no momento da criação. No decorrer do século XIX que passaram a ser publicadas obras específicas defendendo a ideia de que os seres vivos se modificaram ao longo do tempo, com novas espécies surgindo a partir de espécies ancestrais. Estabelecia-se, assim, a base da teoria evolucionista, ou evolucionismo. A Ciência, por sua vez, parte do princípio de que não há verdades inquestionáveis e que sempre há possibilidades de novas explicações serem encontradas para um fenômeno. Para a Ciência, a única maneira de validar ou de refutar uma hipótese é submetê-la continuamente a testes rigorosos. Dessa forma, uma ideia inicialmente válida pode vir a ser considerada, posteriormente, ilegítima, devido a novas descobertas que não a corroborem. As ideias atualmente aceitas pela Ciência são aquelas que, depois de testadas exaustivamente, não foram refutadas. Mesmo assim, as explicações científicas nunca são consideradas verdades absolutas; eles são aceitas enquanto existirem evidências para se duvidar de sua veracidade. A ideia de evolução biológica é apoiada em evidências cosmológicas, geológicas, arqueológicas e antropológicas. Alem disso, ela vem resistindo a todos os testes a que tem sido submetida, sendo, por enquanto, a única explicação racional e coerente para o conjunto de fatos sobre a origem e a diversidade dos seres vivos na Terra.
6.2 - Evidências da evolução biologica
No mundo científico, as hipóteses são elaboradas como respostas para determinadas perguntas acerca de um fenômeno específico. Quando