Evolução recente do emprego formal no Brasil
Uma pesquisa realizada com informações adquiridas junto ao CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) e MET (Ministério do Emprego e Trabalho) buscou mostrar a evolução do emprego formal entre os anos de 2000 a 2008.
Para compreender essa evolução é preciso entender as transformações econômicas ocorridas na década de 90, como a globalização e a abertura comercial e financeira. Essas transformações afetaram a década de 2000 eliminando postos de empregos sem a reposição com novas vagas.
Diante desses fatores há duas interpretações: a primeira defende a que a criação de emprego estaria ligada ao desenvolvimento do capitalismo e que em longo prazo geraria empregos de melhor qualidade e renda. A informalidade seria consequência do aumento do setor de serviços em detrimento ao setor industrial, explicando as perdas dos postos de trabalho, já que o setor de serviços seria mais propenso a gerar empregos informais. Se opondo à primeira, a segunda diz que o problema estaria na falta de dinamismo da economia, a inexistência de política industrial e de distribuição de renda, e que algumas medidas poderiam ter sido adotadas para minorar o desemprego na década de 90, como o estímulo a construção civil, programas de treinamento e educação para desempregados e outras políticas de infraestrutura, educação e saúde.
Dinâmica econômica dos anos 2000
Com a chegada dos anos 200, veio também a chance de recuperação econômica no Brasil. De início o crescimento comercial positivo manteve-se baixo, mas começou um crescimento comercial positivo em 2002, mudando a situação anterior.
Com a crise de energia elétrica, os atentados nos EUA e a crise na Argentina, houve uma desaceleração na economia brasileira. Em 2002, com a eleição de Luis Inácio “Lula” da Silva – candidato da oposição - causou uma incerteza sobre o futuro da economia, a moeda teve a cotação de R$ 3,63 comparada ao dólar aumentado a dívida que o país