evoluçao no mecado de trabalho
As fontes de informação são relativamente recentes no Brasil, não se consolidando ainda uma tradição no tratamento dos dados. Esse fato resulta em informações incompletas, não podendo prosseguir uma série histórica necessária para produzir determinada análise. Algumas destas fontes utilizam conceitos ainda não suficientemente testados, onde a divulgação e comparação somente podem ser realizadas com a devida cautela sobre o que eles realmente querem medir.
Ainda assim, algumas instituições divulgam um amplo conjunto de dados referentes aos principais indicadores do mercado de trabalho, com base em levantamentos primários. O Instituto Brasileiro de Geografia e estatística (IBGE), a maior delas, produz amplas e valiosas informações no plano nacional. Além dos dados censitários, produz a pesquisa nacional por amostra de domicílios (PNAD), de periodicidade anual (mais irregular), e a pesquisa mensal de emprego (PME), cobrindo as seis principais regiões metropolitanas do país. No âmbito do Ministério do Trabalho existem duas importantes fontes de dados: a relação anual de informações sociais (Rais), de periodicidade anual, e o cadastro geral de empregados e desempregados – Lei nº 4.923/65 (Caged), que levanta a movimentação mensal da força de trabalho das firmas. Ambas referem-se ao mercado de trabalho formal.
No plano regional, temos informações geradas pela Fundação Seade/Dieese, por meio da pesquisa de emprego e desemprego (PED), já consolidando para a região da Grande São Paulo, e em fase consolidação ou implantações em outras regiões metropolitanas. E ainda em São Paulo temos as informações da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), captadas por meio de um amplo painel de firmas.
A figura A traz a evolução da taxa de participação na força de trabalho, com base nas informações da PNAD. Nota-se que ela vem aumentando desde o princípio dos anos 1980. Parece que se estagnou ao final dos anos 1990. Tanto