evolução dos transportes públicos de São Paulo
Anos depois surgiram os ônibus, com motores de combustão interna, circulando com maior agilidade, por não dependerem de redes elétricas ou trilhos.
Em 1925 a Cia. Light em São Paulo pedia à Prefeitura providências contra a concorrência desleal aos serviços, movida por ônibus que, além de não obedecerem a nenhuma regulamentação relativa a horários, etc., ultrapassavam os bondes em seus pontos de parada para pegar os passageiros, não muito raro provocando alguns acidentes. Era um sistema “Clandestino”, como voltou a ocorrer no fim década de 1980, com o surgimento de ônibus clandestinos e no início da década de 2000 com o advento das peruas.
Em 1936 a Prefeitura de São Paulo ensaiou uma primeira regulamentação: só seriam autorizadas empresas de ônibus que tivessem um mínimo de 4 veículos, submetidos a critérios operacionais. Até aí, o comum era haver um ônibus de 3 ou 4 proprietários.
A Light, por seu turno, começou a planejar uma rede metroviária, que não deu certo.
Em 1939, o Prefeito Prestes, disposto a planejar de vez os transportes públicos, criou a Comissão de Estudo de Transporte Coletivo, que apresentou seu relatório final, após minucioso estudo, em 1941. A proposta era a constituição de uma empresa de economia mista detentora de todos os modos de transporte da Cidade, incluindo uma possível rede metroviária. Apesar da grande dificuldade de montar tal sistema, muito dependente de equipamentos externos, em plena 2ª Guerra Mundial, nasceu em 1947 a CMTC (Companhia Municipal de Transportes Coletivos).
Os 10 primeiros anos da empresa foram de grande sucesso: importaram-se ônibus modernos, implantou-se a primeira linha de trólebus, adquiriram-se bondes que, a pesar de serem já usados nos EUA, eram muito mais modernos do