Evolução do secretário
O sucesso profissional é pautado por elementos estruturais, conjunturais, sociais e psicológicos. Entre eles destacam-se as condições objetivas para o exercício da profissão, as possibilidades de desenvolvimento pessoal e profissional, a maturidade intelectual e psíquica, o reconhecimento social da profissão e muitos outros.
Ao final da década de 1970, quando despontaram as primeiras luzes da atual organização do trabalho, alguns analistas sentenciaram o fim de todas as profissões de apoio e assistência administrativa. A de secretário executivo estava entre elas, pois se pensava que havia uma relação umbilical entre a profissão e a máquina de escrever. As maquinas se foram, mas as secretárias e secretários ficaram.
Nos anos 60, a Secretária torna-se um modelo de status gerencial para o chefe, ou seja, servia de objeto decorativo. A partir de 70, passa a ter nível superior, conscientizando-se da sua verdadeira função. Nos anos 80, houve mudanças essenciais com a regulamentação da profissão, com o fortalecimento do movimento de classe e com o surgimento dos sindicatos dos Secretários. Ocorreu o binômio Secretário/Gerente promovendo uma administração participativa. Em meados da década de 80, o idioma inglês era considerado um diferencial competitivo, porém, na atualidade a lingue inglesa passou a ser um pré-requisito para o profissional que deseja exercer a profissão. Observamos que algumas empresas já exigem o mandarim.
Nas duas últimas décadas, a profissão que mais sofre mudanças decorrentes da tecnologia. A informática contribuiu para que as tarefas fosse realizadas de maneira mais eficiente e eficaz, com melhor otimização do tempo e da qualidade do resultado.
Em paralelo a isso, as organizações começaram a passar por um processo de downsizing (É o enxugamento de pessoal, delegando maior responsabilidade a gerentes e funcionários de níveis mais baixos.