Evolução das bicicletas
Tudo começou em 1790 quando DeSivrac inventou o celerífero. Eram apenas duas rodas e uma base. Nada de jogo de direção, pedais ou freios. Em 1817 o Barão Von Drais incrementou o projeto do celerífero. Foram adicionados o freio e o jogo de direção. Nascia a Draisienne. A terceira geração de veículos com duas rodas data de 1839 com as Michaux Dine, dos Irmãos Michaux. Surgiam os pedais, ainda na roda dianteira.
Como forma de melhorar o rendimento e a velocidade das Michaux Dines, vieram as “Big Wheels”, quanto maior as rodas, maior a velocidade. Mas em pouco tempo isso se tornou um problema de segurança. As magrelas se tornaram um veículo perigoso e difícil de montar. Mas logo os dilemas entre conforto, segurança e velocidade foram resolvidos.
O ano de 1880 marca o nascimento da bicicleta tal como a conhecemos hoje. Surgia a Rover Safety Bike, primeira bicicleta com transmissão por corrente e quadro “diamante”. Elas se chamavam “Safety Bike”, por conta da segurança que proporcionavam em comparação as “Big Wheels”. A transmissão possibilitava que as rodas tivessem o mesmo tamanho, o que variava era o tamanho da coroa na dianteira e do peão na traseira. Unidas pela corrente, essas peças podiam levar o ciclista a distâncias nunca antes imaginadas e com total segurança. Tudo isso sem contar o rendimento energético, a força aplicada ao pedal rendia muito mais a cada pedalada por conta do sistema de corrente.
O tempo e a massiva utilização marcaram o sucesso das “Rover”, que permanece até hoje como a estrutura fundamental do que é uma