Evolução da escrita
As crianças entre os dois anos e meio, ao depararem com um lápis e um papel na mão vão demonstrar tentativas para desenhar ou até mesmo de escrever. As "garatujas", assim chamadas por Emília Ferreiro e Ana Teberosky, se constituem muito mais que uma simples marca no papel, elas são as primeiras tentativas da escrita demonstradas pelas crianças. As garatujas vão-se aproximando cada vez mais das letras e da escrita convencional, sobretudo se a criança vive num meio que lhe é favorável à aquisição desta aprendizagem logo vai perceber que essas garatujas tem a intenção de transmitir uma mensagem.
Essas tentativas de escritas são de dois tipos: ondulado contínuo (numa espécie de nomes em cursiva) ou de uma série de círculos ou de linhas verticais, que constituem dois momentos importantes: o ato de imitação da escrita e a interpretação da escrita produzida.
Foram utilizadas várias maneiras de explorar a escrita como: pedindo-lhes que escrevessem o nome próprio, o nome de algum amigo ou de um membro da família; contrastando situação de desenhar com situação de escrever; pedindo-lhe que escrevessem palavras que geralmente são apresentadas no inicio da aprendizagem escolar (mamãe, pai, menino, bola) e inclusive uma oração especifica “Minha Menina toma sol”. O universo explorado foi de crianças entre quatro a seis anos de idade, com objetivo em incentivá-las a escrever até porque algumas crianças não sabiam escrever.
Nível 1 - Neste nível "escrever é reproduzir os traços típicos da escrita que a criança identifica como a forma básica" (FERREIRO e TEBEROSKY, 1999, p.193). Em relação à forma da escrita mostra que a criança reproduz traços típicos da escrita que indica como básico. Podendo ser na forma cursiva com grafismo ligado entre si como uma linha ondulada (só vai fazer como ela enxerga) ou em forma de imprensa com grafismos separados compostos de linhas curvas.
A interpretação da escrita é a intenção subjetiva do escritor que