Evolução atômica
Faculdade de Química
Química Bacharelado
Química geral teórica I
Ana Júlia Silveira
Evolução do modelo atômico Há aproximadamente 450 anos a.C. dois filósofos gregos criaram a ideia de que cada matéria poderia se desintegrar em uma minúscula partícula. Tratava-se de Demócrito de Abdera e Leucipo de Mileto. Eles acreditavam que se quebrassem uma pedra e posteriormente quebrassem alguma parte que sobrasse dela e assim sucessivamente, chegaria um momento que um determinado pedaço desta matéria seria indestrutível, impenetrável e indivisível. A este pedaço chamaram: átomo. Séculos depois o físico inglês John Dalton (1766-1844) retomava a ideia da existência do átomo. Dalton afirmava que o átomo era a partícula elementar, a menor das partículas que constituíam a matéria. Ele apresentou seu modelo atômico em 1808. Comparava o átomo com uma minúscula esfera maciça, impenetrável, indestrutível, indivisível e sem carga. Defendia que todos os átomos de um mesmo elemento possuíam massas idênticas e elementos diferentes possuíam massas diferentes. Seu modelo atômico foi comparado a uma bola de bilhar. John Dalton e seu modelo atômico da “bola de bilhar”(1808). Em 1859, Henrich Geissler, ao estudar descargas elétricas nos gases contidos num tubo de vidro sob baixa pressão observou que a descarga elétrica deixava de ser estrepitosa e aparecia uma luz no interior de todo o tubo. Em 1875, William Crookes aumentou a voltagem da descarga elétrica e baixou ainda mais a pressão sob os gases e notou que não havia mais aquela luminosidade ao longo de todo o tubo a qual Geissler havia se referido. Crookes notou que aparecia sempre a mesma mancha luminosa em frente ao cátodo (de onde partiam as descargas elétricas) . Imaginou então que do cátodo saíam "raios catódicos" e que estes desviavam-se sempre para o lado positivo de um campo elétrico. Logo Crookes imaginou que os raios catódicos eram constituídos por