Economia brasileira
Teoria cepalina: a estrutura produtiva era heterogênea e especializada. Predominou-se o modelo voltado para fora, os países centrais produziam bens manufaturados e os países periféricos produziam bens agrários. O setor exportador dos países periféricos não era capaz de gerar um mercado interno de bens de consumo corrente.
Furtado: Na etapa de crescimento voltado para fora o setor exportador foi o responsável por induzir o crescimento industrial. A economia era dependente do setor exportador, pois era o principal gerador de renda. Devido a isso a indústria não crescia o suficiente para dar dinamismo a economia. A economia latino americana cresceu voltada para o mercado externo. A indústria se origina do café, porém até 30 ela é uma extensão do setor cafeeiro. No pós trinta ocorre uma ruptura com esse modelo devido ao choque externo causado pela crise e a indústria cresce atrelada as condições internas, cabendo ao setor exportador gerar divisas para compra de máquinas e equipamentos para o processo de industrialização. No período pós-30 há o processo denominado substituição de importações e existe duas fases na interpretação de Furtado:A - extensiva (até 30)B - intensiva (pós-30)A fase extensiva refere-se a substituição de bens de consumo correntes, bens intermediários e bens de capital com pouca intensidade de capital e com tecnologias disponíveis no mercado, ou seja, fácil elaboração.
A fase intensiva, refere-se a substituição de bens duráveis de consumo e bens de capital que exigiam técnicas mais intensivas de capital, não disponíveis no mercado. Para Furtado a indústria se originou do café, porém até 30 ela é uma extensão do setor cafeeiro e dele dependia. No pós-30 devido ao choque externo causado pela crise a indústria cresceu ligada ao mercado interno cabendo ao setor exportador a função de gerar divisas para compra de equipamentos necessário para o processo de industrialização. Origem da