Evoluçao do conceito de belo
A EVOLUÇÃO DO
CONCEITO DE BELO
Capítulos 1, 2 e 3
Erwin Panofsky
Universidade Federal de Santa Catarina Centro Tecnológico
Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo
Disciplina: Ideia, método e linguagem
Professora: Sonia Afonso
Bárbara d’Acampora
Jacinta Milanez Gislon
Thais de Carvalho Larcher
Virgínia Gomes de Luca
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AUTOR: ERWIN PANOFSKY
Foi crítico e historiador da arte alemão, um dos principais representantes do método iconológico.
Graduou-se em 1914 na Universidade de
Friburgo.
Entre 1926 e 1933 foi professor na Universidade de Hamburgo.
Foi professor no Instituto para Estudos
Avançados da Universidade de Princeton (19351962).
Trabalhou nas universidades de Harvard (19471948) e Nova Iorque (1963-1968).
Imagem 01: Erwin Panofsky
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CAPÍTULO 1
A ANTIGUIDADE
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―Penso que não existe em parte alguma algo de tão belo cujo original de que foi copiado não seja ainda mais belo.‖ Orador, de Cícero.
Fídias: quando o artista trabalhava na criação de Zeus e Atena, ele não considerava um homem qualquer, isto é, realmente existente, que teria podido imitar, mas em seu espírito é que residia a representação sublime da beleza.
Imagem 02: Athena Varvakeion, cópia da Athena Parthenos.
Fídias: (490 – 430 a.C.) célebre escultor da Grécia Antiga, autor de duas das mais famosas estátuas da Antiguidade: a Athena Parthenos e o Zeus Olympeios.
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O domínio das artes plásticas propõe algo de perfeito e sublime os objetos inacessíveis à percepção divina (seres divinos) contempla a forma da perfeita eloquência e é somente sua cópia eu buscamos captar auditivamente.
PLATÃO
conceito de ideia aliar a potência do pensamento à da expressão, designa essas formas das coisas sob o termo ideias; nega que sejam perecíveis
(afirma a existência eterna contidas apenas na razão e no pensamento).
conceito de arte
revelar uma beleza que é algo mais que a simples cópia de uma