Camila e julia bffs
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KantNa Crítica do juízo (ou da faculdade de julgar), que examina os juízos estéticos, ao referir-se aos objetos belos da natureza e da arte, Kant concebe o juízo estético como resultado do livre jogo do intelecto e da imaginação e não como produto do intelecto, ou seja, da capacidade humana de formar conceitos, nem como produto de intuição sensível. O juízo estético provém do prazer que se alcança no objeto como tal. Exprime uma satisfação diferente daquela que é proporcionada pelo agradável, pelo bem e pelo útil.
O belo, diz Kant, "é o que agrada universalmente, sem relação com qualquer conceito". A satisfação só é estética, porém, quando gratuita e desligada de qualquer fim subjetivo (interesse) ou objetivo (conceito). O belo existe enquanto fim em si mesmo: agrada pela forma, mas não depende da atração sensível nem do conceito de utilidade ou de perfeição. No juízo estético verifica-se o acordo, a harmonia ou a síntese entre a sensibilidade e a inteligência, o particular e o geral.
O prazer estético é universalizável, porque as faculdades que implica estão presentes em todos os espíritos. Esse senso comum estético é a condição necessária da comunicabilidade universal do conhecimento, que deve ser presumida em toda lógica e em todo princípio de conhecimento.
Quanto às origens da arte, Kant diz que a imaginação é compelida a criar (causalidade livre) o que não encontra na natureza. A arte é, pois, a produção da beleza não pela necessidade natural, mas pela liberdade humana. Kant propõe uma classificação das "belas-artes" em artes da palavra (eloqüência e poesia), figurativas (escultura, arquitetura e pintura), e as que produzem um "belo jogo de sensações", como a música. Todas se encontram na arte dramática e, de modo especial, na ópera.
Hegel
O objeto da estética, segundo Hegel, é o belo artístico, criado pelo homem. A raiz da arte está na necessidade que tem o homem de objetivar seu espírito, transformando o mundo e se transformando. Não se