Evolucao do pib brasileiro de 1960 a 2010
1.INTRODUÇÃO
Os dados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, divulgados recentemente pelo IBGE, indicam que a economia brasileira cresceu a uma taxa média anual de 3,3%, no período de 2000 a 2009. Muito menos que a média dos países emergentes. Mesmo num ano de forte crise mundial, enquanto o Brasil perdeu 0,2%, em 2009, com um PIB da ordem de R$ 3,1 trilhões, alguns países daquele bloco, conseguiram contabilizar crescimento econômico: segundo dados do FMI, a China cresceu 8,7%; a Índia, 6,1%; a Indonésia, 4,5%; Austrália, 2,7%; Peru, 0,9% e Coréia do Sul 0,2%.
De acordo com a agência Austin Rating, o Brasil obteve a 35ª colocação em um ranking de 39 países emergentes no período de 2003 a 2008, com a taxa média de crescimento do PIB de 3,5%. Segundo a agência, esse número foi o resultado de uma política econômica com baixo nível de investimento e manutenção de elevada taxa de juros. Como conseqüência, o país vem perdendo importância na economia mundial. Segue-se um novo período de 30 anos (1980 à 2009), quando a economia brasileira tem um desempenho relativamente fraco em comparação com o conjunto da economia mundial, e, especialmente, com o bloco dos países em desenvolvimento. De 1990 a 2009 o crescimento médio foi de 1,8%, enquanto que, de 1980 a 2003, foi de 2,0%. Não é por outra razão que a participação do Brasil no PIB mundial caiu consideravelmente. Em 1980 era de 3,6%, descendo para 2,8%, em 2002, e, finalmente, para 2,7%, em 2009.
Uma visão crítica da atuação do governo, é a principal justificativa de muitos economistas sobre o baixo nível de crescimento econômico do país nos últimos anos. Entre as principais razões estão o nível elevado da taxa de juros da economia, elevada carga tributária, instabilidade do câmbio, regressividade dos estímulos fiscais, infraestrutura logística do país, baixa escolaridade da população e, a principal, o baixo nível de investimentos do orçamento fiscal.
Para crescer mais, é