Evidência Empírica HO
Evidência empírica sobre o modelo HO (KO, 2009, pp. 75-81)
1. Paradoxo de Leontief
2. Comércio entre a China e o JP/US/Europa está de acordo com o modelo HO
3. Evolução do comércio entre os NICs e os países desenvolvidos está de acordo com o modelo HO.
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Evidência empírica sobre o modelo HO
1. Paradoxo de Leontief
Leontief (1953): as exportações dos US são menos intensivas em K do que as importações dos US.
Este paradoxo foi confirmado mais tarde por:
- Baldwin (1971) usando dados dos US de 1962.
- Bowen et al (1987) numa amostra de 27 países.
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Explicação para o paradoxo de Leontief:
Os US têm uma vantagem especial para produzir bens que usam tecnologias de ponta, como aviões e chips de computadores.
Estes bens são menos intensivos em K do que bens como os automóveis cuja tecnologia já teve tempo para maturar e tornar possível técnicas de produção em massa.
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Por isso, os US:
- Importam bens com técnicas de produção em massa baseadas em muito capital.
- Exportam bens que usam intensamente trabalho qualificado. De facto, estudos mostram que as exportações dos US são muito mais intensivas em L qualificado do que as importações.
(O trabalho qualificado é medido pelo nº médio de anos de educação e o nº de cientistas e de engenheiros por unidade de vendas).
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2. Comércio entre a China e o JP/US/Europa está de acordo com o modelo HO
- As importações da China de bens da Europa/JP e US são sobretudo bens industriais intensivos em qualificações, como produtos químicos e máquinas.
- As exportações da China para Europa/JP e US são bens manufacturados intensivos em trabalhos não qualificado (eg, vestuário).
Mas este comércio representa apenas 10% do comércio mundial.
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3. Evolução do comércio entre os NICs e os países desenvolvidos está de acordo com o modelo HO
(KO, 2009, figura 4.16, p. 80).
1960: os NICs (CS, HK, Singapura e Taiwan) eram responsáveis por