eventos adversos pos vacina
A vacinação segura constitui componente prioritário do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde do Brasil, o qual procura garantir a utilização de vacinas de qualidade; aplicar, rigorosamente, as boas práticas de imunização; monitorar os eventos adversos pós-vacinação (EAPV) que, por ventura, possam ocorrer; além de fortalecer alianças com os meios de comunicação com mensagens claras sobre as estratégias, prioridades e segurança da vacinação.
Entende-se por evento adverso pós-vacinação (EAPV) qualquer ocorrência clínica indesejável em indivíduo que tenha recebido algum imunobiológico. Um evento que está temporalmente associado ao uso de uma vacina nem sempre tem relação causal com a vacina administrada. Esses eventos podem ser relacionados à composição da vacina, aos indivíduos vacinados, à técnica usada em sua administração ou a coincidências com outros agravos.
A partir da sua localização, os eventos adversos podem ser locais ou sistêmicos e, de acordo com sua intensidade, podem ser leves, moderados ou severos (graves). De acordo com o Manual de Vigilância Epidemiológica de Eventos Adversos Pós-Vacinação, é considerado evento adverso grave aquele que:
• Necessite de hospitalização por pelo menos 24 horas;
• Gere incapacidade significativa ou persistente (sequela);
• Resulte em anomalias congênitas;
• Cause ameaça à vida (necessidade de intervenção imediata para evitar o óbito), ou
• Leve ao óbito.
Sistema Nacional de Vigilância de Eventos Adversos Pós-Vacinação
O Sistema Nacional de Vigilância dos Eventos Adversos Pós-Vacinação, implantado nacionalmente, dispõe dos seguintes instrumentos:
• Formulário próprio de investigação/notificação;
• Manual de vigilância com informações sobre os principais eventos associados às vacinas utilizadas na rede pública e instruções sobre a conduta a ser adotada frente à ocorrência destes agravos;
• Sistema informatizado SI-EAPV (Sistema de Informação de