Evangelho Integral
Arturo Meneses1
“Evangelho Integral”, aparece como uma expressão “chique”. Tem conquistado espaço em congressos e seminários na América Latina nos anos mais recentes. O interesse dos líderes cristãos brasileiros neste tema, é um sinal de esperança para a igreja e para a nossa nação.
Contudo, é essencial que este paradigma missionário transformador da missão, possa converter-se em boas práticas concretas contextualizadas. Ou seja, “práxis” além de linguagem bonita e sofisticada na liturgia das igrejas evangélicas. Que tipo de reflexão poderia nos ajudar a esse respeito? Bom, em primeiro lugar, começamos com um “mapa conceptual”, onde podemos destacar o seguinte:
1.
2.
3.
4.
Concordamos que Evangelho na Bíblia significa: “Boa Nova” e isso, é esperançoso para um mundo que geme pela sua transformação (Rom. 8:21-22). A etimologia da palavra “integral”, tem a ver literalmente com: inteiro, correto, completo. (Dicionário Priberam da língua Portuguesa)
Evangelho integral é então a boa notícia completa, inteira de Deus em Jesus, para o ser humano todo. A sua fonte de revelação é a Palavra inspirada de Deus. (Marcos 1:15). Nossa pretensão não é inventar algo que já na Bíblia é explícito. Porém, falamos desta concepção completa, pois sabemos que existe o risco de: “Um evangelho reducionista” que historicamente, já tem “paquerado” com alguns líderes das igrejas evangélicas. Essa ideia, tenta reduzir o evangelho aos “rudimentos” de
Cristo. A Bíblia, felizmente, nos exorta a deixar os ensinos básicos e avançar até a maturidade.
(Hebreus 6:1). No Novo Testamento, Paulo alertou que algumas pessoas estavam querendo perverter o Evangelho “holístico” de Cristo. Também afirmou determinadamente que “se alguém anuncia um evangelho diferente, seja anátema” (Gálatas 1:7-8)
O paradigma do Evangelho Integral, foi bem articulado no Pacto de Lausanne, Suíça 1974,
Congresso Internacional de Evangelização Mundial.