Evan Taylor
O garoto vive a ausência de seus pais e consequentemente a angústia. Desse modo, ele se apega à música como uma forma de ilusionar a presença de seus pais: “Ouça! Consegue ouvir? A música?! Eu consigo ouvi-la em qualquer lugar. No vento. No ar. Na luz. Está ao nosso redor. A gente precisa se abrir. A gente só precisa... ouvir.” (Trecho da fala de Evan Taylor). Assim, a procura por seus pais é intensa e incansável e Evan não mede esforços para conseguir encontrá-los, fugindo então, do orfanato em que vive. O garoto segue sem rumo, apenas ouvindo a música. A fim de encontrar seus pais, ele caminha e chega até à cidade de Nova Iorque, onde se depara com o agito e os perigos de uma metrópole, mas, onde a música ainda se faz presente para si.
Onde eu cresci, tentaram me fazer parar de ouvir música. Mas, quando eu estou sozinho... Ela cresce dentro de mim. E eu acho que se aprendesse como tocá-la, eles talvez me ouvissem e saberiam que sou o filho deles. E me achariam. (...) Às vezes, o mundo tenta arrancar isso de você. Mas eu acredito na música assim como alguns acreditam em contos de fadas. Gosto de imaginar que o que ouço, vem da minha mãe e do meu pai. Talvez as notas que eu ouço, sejam as mesmas que eles escutaram na noite em que se conheceram. Talvez tenham se reencontrado assim... como vão me reencontrar. (Trecho da fala de Evan Taylor).
Assim, Evan Taylor demonstra que sabe que o que ouve pode não ser real,