Análise do filme “o som do coração”
Análise do filme “O SOM DO CORAÇÃO”
Às vésperas de completar 12 anos de idade, ainda no orfanato, o pequeno Evan Taylor acredita que seus pais estão vivos. Que a música o levará até eles. Mas porque a música se ali no orfanato são impedidos de ouvir? Por que o dom em ouvir a música, ou a musicalidade que há nos movimentos tanto da natureza, como do que foi construído pelo homem, esse dom ele recebeu dos pais. E como ele mesmo dizia: “A música está em tudo, basta saber ouvir.” E acredita também que fora concebido ao som, pelo som de uma linda música. E estava certo. Deitado em sua cama de orfanato à luz da lua cheia, o pequeno Evan conversa com ele mesmo: _ “Eu acredito na música, assim como alguns acreditam em contos de fadas.” _ “Gosto de imaginar que o que ouço vem da minha mãe e do meu pai.” _ “Talvez as notas que ouço sejam as mesmas que eles ouviram na noite que se conheceram.” Em conversa com um amigo no orfanato, Evan Taylor resolve ir ao encontro dos pais, sempre seguindo a música. O menino segue para Nova York e acaba por conhecer o Mago. Esse reúne crianças de ruas com dons artísticos num prédio abandonado. Mas não é um mecenas. Pelo contrário, é um explorador do talento daquelas crianças. E o olho dele cresce diante do potencial talento nato de Evan. Sem freqüentar escola alguma, o pequeno Evan surpreende todos com as simples cordas de um violão. Ele faz arranjos inexplicáveis. Assim, descobrimos que essa aptidão pela música está contida no pequeno menino desde o seu nascimento, e consequentemente o ambiente social permitiu que ele desenvolvesse este “dom”. Sim, o dom é um indicador da aptidão inata na criança segundo o Francês Alfred Binet, um dos maiores representantes da abordagem inatista-maturacionista que procura justificar as diferenças individuais pela herança genética em detrimento de qualquer outro fator empírico ou cultural, ou seja, o pequeno Evan Taylor herdou este talento de