Eutanásia
Será a eutanásia um direito do ser humano?
Neste ensaio pretendo esclarecer alguns conceitos de modo a poder refletir sobre o tema eutanásia, o que me vai permitir responder ao problema apresentado no título do texto “Será a eutanásia um direito do ser humano?”. Começarei por fazer a distinção entre os diferentes tipos de eutanásia e apresentarei exemplos e argumentos a favor e contra a prática desta ação. Por último vou tentar dar a minha opinião e responder o mais corretamente, segundo a minha perspetiva, a este problema.
A palavra eutanásia é composta por duas palavras gregas, “eu” e “thanatos”, que significam “uma boa morte”. Esta definição é simples de interiorizar, o mesmo não acontece com a aceitação do ato traduzido pela palavra eutanásia. A eutanásia implica tirar deliberadamente a vida a outra pessoa e, mesmo sendo para benefício da mesma, não existe um consenso em relação à aceitação desta prática. Antes de iniciar a discussão que me irá permitir responder ao problema “Será a eutanásia um direito do ser humano?” acho importante clarificar alguns conceitos.
Por exemplo, é importante fazer a distinção entre eutanásia voluntária, não voluntária e involuntária, a primeira é quando uma pessoa ajuda outra a acabar com a sua vida e é distinta do suicídio assistido pois são avaliados certos parâmetros para que se possa praticar tal ato. Mesmo que a pessoa não disponha de qualquer faculdade racional se, enquanto viva, tiver expresso o desejo de morrer caso se encontrasse numa situação terminal, a pessoa que praticasse tal ato estaria a praticar eutanásia voluntária. Considera-se a prática de eutanásia não voluntária quando a pessoa a quem se retira a vida não pode escolher entre a vida ou a morte, nestes casos geralmente a decisão é tomada por um membro da família ou ente-querido mais próximo. No último caso, eutanásia involuntária, ao contrário do que acontece na anterior, a pessoa a quem se retira a vida tinha a capacidade de