Eutanásia
Da maneira que se tem de um lado os que sustentam a liberdade de escolha como direito inerente, existem ainda aqueles que defendem a vida como bem supremo.
Nessa vertente é importante citar que encontram se muitas objecções à prática da eutanásia, podendo ser citados elementos religiosos, éticos e políticos. Mas sempre dependendo da sociedade aonde o doente está inserido.
Elementos contra a eutanásia:
Religião:
No caso religioso, a principal objecção é o fato de a maioria das Igrejas do mundo considerarem que a eutanásia é tida como uma lesão do direito à vida humana, vida essa que foi criado por Deus, fazendo então com que apenas essa possa retira-la.
A Igreja Católica tem sua posição expressa nas declarações dos papas e em outros documentos, partindo-se da prescrição inscrita nos dez mandamentos "não matarás". Como exemplo:
A Constituição Pastoral Gaudium et Spes (n. 27) preceitua:
Tudo o que é contra a vida, como o homicídio, o genocídio, o aborto, a eutanásia e o suicídio voluntário (...) são coisas verdadeiramente vergonhosas (...).
Papa Paulo VI:
"A vida humana deve ser absolutamente respeitada: como no aborto, eutanásia e homicídio."
A religião Católica mostra, portanto, explicitamente que o dever de um médico é cuidar de seu paciente, aliviando suas dores, sofrimentos e respeitando sua dignidade humana.
Já a religião Judaica coloca que o homem não tem poder sobre tal decisão, ele não tem disponibilidade da vida e do próprio corpo, pertencentes a Deus, que é o árbitro. Portanto o direito de morrer não é reconhecido, sendo a Halakah, ou seja, a tradição legal hebraica, contrária à eutanásia, e os médicos devendo servir apenas como instrumento de Deus para preservar a vida humana.
O Islamismo e o Hindu seguem para o mesmo caminho que as duas religiões citadas acima e coloca como totalmente ilícito qualquer ato de eutanásia. Mesmo que no hinduísmo não tenha texto expressamente referido a eutanásia, pode se extrair de