Eutanásia

Eutanásia
Denominação e conceito
Eutanásia é uma palavra derivada do grego e significa “boa morte” ou “morte apropriada”, morte piedosa, morte benéfica, fácil, crime cariativo ou simplesmente direito de matar. O termo foi proposto por Francis Bacon, em 1623, em sua obra "Historia vitae et mortis", como sendo o "tratamento adequado as doenças incuráveis".
Entende-se por eutanásia quando não há possibilidade de ter condições mínimas de uma vida digna, em estado agônico ou pré-agônico, paciente solicita ao médico, ou terceiro, que o mate antecipadamente, visando evitar os sofrimentos, dores físicas e psicológicas, que lhe trarão com o desenvolvimento da doença ou sua condição física.
Nesse sentido é necessário abordar alguns outros conceitos que abrangem a eutanásia, a eutanásia passiva e a eutanásia ativa, a ortotanásia e a distanásia.
A eutanásia ativa é a ação de causar a morte, seja por substâncias tóxicas, ou outros meios de induzir artificialmente a morte.

A eutanásia passiva, que pode ser considerada sinônimo de ortotanásia, e consiste na não intervenção à morte já em processo natural de um paciente, ou seja, o não tratamento de um paciente em estado terminal e/ou doença degenerativa.

A ortotanásia porém não apenas envolve a omissão de um tratamento, mas também cuidados necessários que aliviam os sintomas da doença.
A ortotanásia se opõe à distanásia.

A distanásia que trata-se do prolongamento exagerado da morte de um paciente terminal ou tratamento inútil. Não visa prolongar a vida, mas sim o processo da morte.

Eutanásia ao decorrer da História
Na Índia os doentes incuráveis eram levados até a beira do rio Ganges, onde tinham as suas narinas e a boca obstruídas com o barro. Uma vez feito isto eram atirados ao rio para morrerem.

Na própria Bíblia tem uma situação que evoca a eutanásia, no segundo livro de Samuel.
“Então, disse Saul ao seu escudeiro: Arranca a tua espada e atravessa-me com ela, para que, porventura, não