Eutanásia
ÉTICA E RELAÇÕES HUMANAS NO TRABALHO
Eutanásia, Ortotanásia e Distanásia
Eutanásia
Eutanásia é um termo de origem grega (eu + thanatos) que significa boa morte ou morte sem dor. A prática de eutanásia é suportada pela teoria que defende o direito do doente incurável de pôr termo à vida quando sujeito a intoleráveis sofrimentos físicos ou psíquicos. A eutanásia é um tema polêmico, havendo países com legislação definida sobre a sua prática e outros países que a refutam categoricamente por motivos diversos.
Em sentido amplo é a morte suave, sem sofrimento físico; em sentido estrito, é a ação de por fim voluntariamente e de forma indolor à vida de uma pessoa. Os motivos que levam à prática da eutanásia são:
- a vontade do doente (normalmente desesperado com dores e com uma doença incurável); - em casos de doentes mentais cujos descendentes seriam nocivos para a sociedade (eutanásia eugênica); - o dos doentes crônicos incuráveis, cuja manutenção constitui uma carga para a sociedade ou seus familiares (eutanásia econômica). A eutanásia em si consiste no ato de facultar a morte sem sofrimento a um indivíduo cujo estado de doença é crônico e, portanto, incurável, normalmente associado a um imenso sofrimento físico e psíquico.
Admitida por algumas culturas, a eutanásia é condenada pelo Judaísmo e pelo Cristianismo. Os códigos penais modernos costumam considerar esta prática como um homicídio atenuado. Caso distinto é o da eutanásia passiva ou ortotanásia, que consiste em pôr termo ao prolongamento artificial da vida humana reduzida já ao seu estado meramente vegetativo e sem esperança alguma de recuperação.
Os defensores da eutanásia argumentam que cada pessoa tem o direito à escolha entre viver ou morrer com dignidade quando se tem consciência de que o estado da sua enfermidade é de tal forma grave, que não compensa viver em sofrimento até que a morte chegue naturalmente. Quem condena a prática de eutanásia, utiliza frequentemente o