Eutanásia

RESUMO:

A eutanásia encontra-se no contexto histórico da sociedade antes mesmo de sua denominação, inicialmente definida como “boa morte” teve derivações e especificações a cerca de sua terminologia e sentido.
É nada mais que um meio de diminuir a angustia de quem se vê preso em seu próprio corpo, refém do sofrimento decorrente da privação de sua liberdade de ir e vir tornou-se uma morte piedosa, e um meio de manter a dignidade daquele que a escolhe. Todos tem o direito de viver e morrer com a dignidade que lhe fora dada.

PALAVRAS-CHAVE: Eutanásia, boa morte, dignidade, direito, liberdade.

1. Objetivos

O trabalho tem como objetivo utilizar exemplos como estratégias argumentativas e a finalização dos mesmos como argumentos a favor da eutanásia. Dá enfoque as leis e suas divergências e nas questões do ser humano que levam a possível aceitação da morte programada e o direito de morrer.
Abrange o termo eutanásia, dissecando a palavra em seu sentido primordial e sua desenvoltura ao longo do tempo, demonstrando o seu sentido literal.

2. Introdução

O termo eutanásia parece mais assustador do que realmente é, para alguns é uma forma de assassinato sem escolha e para outros uma forma de libertação.
“Eu” (bom) e “thanatos” (morte); eutanásia, palavra de origem grega com significado “boa morte” ou “morte boa”, que com o passar do tempo foi especificando-se e ganhando vertentes, entretanto sem perder a sua essência e base. Da terminologia, é possível extrair dois aspectos característicos da eutanásia: ela causa a morte de alguém e a causa de forma benéfica.
Fora proposta por Francis Bacon, em 1623 em seu livro “Historia vitae et mortis”.
Classificada hoje como uma conduta ativa de diminuir o sofrimento do outro, a eutanásia existe de forma passiva ou ativa.
Ativa ou positiva: por meio do desligamento de aparelhos que mantém o funcionamento do sistema ou a administração de uma injeção letal que cessa a vida.
Passiva ou negativa: Quando é retirado o