Eutanásia

Eutanásia
A palavra eutanásia vem do grego que tem com significado “boa morte” ou “morte sem dor”. Ela consiste no ato de facultar a morte sem sofrimento a um indivíduo cujo estado de doença é crônico e, portanto, incurável, normalmente associado a um imenso sofrimento físico e psíquico. Existem dois tipos de eutanásia, a ativa e a passiva.
A eutanásia ativa, também conhecida como suicídio assistido, acontece quando o médico disponibiliza uma dose letal de um medicamento ao paciente, que executa a própria morte. Já na eutanásia passiva, a morte do doente ocorre por falta de recursos necessários para manutenção das suas funções vitais como falta de água, alimentos, medicamentos ou cuidados médicos.
OBS: Existem também a distanásia (método artificial que prolonga a vida do enfermo incurável na possível esperança de achar cura, considerada morte sofrida), a ortotanásia (termo médico usado para definir a morte natural, em que um paciente irrecuperável não tem nenhum suporte médico) e a mistanásia (morte miserável antes e fora da hora, ocorrem três tipo: primeiro por motivos políticos, sociais e econômicos de pessoas que não chegam sequer a ter assistência médica; segundo pacientes vítimas de erros médicos e; terceiro pacientes vítimas da má pratica por motivos econômicos, científicos ou sociopolíticos).
A eutanásia é uma complicada questão de bioética e de biodireito, pois enquanto o Estado tem como princípio proteger a vida dos cidadãos, existem os pacientes que pelo seu estado sofrível desistem da vida acelerando o inevitável e evitando mais sofrimento.
Eutanásia é uma prática controversa, existindo sempre prós e contras, no Brasil ela é considerada um crime, porém há países que aceitam a eutanásia. O primeiro país a legalizar a eutanásia foi a Holanda, em abril de 2002, em setembro do mesmo ano a Bélgica também legalizou-a. Na Suíça ela não é legalizada e sim tolerada em caso de eutanásia ativa, o suicídio assistido atrai centenas de pessoas, passando a ser