eutanasia
O homem tem um prazo de vida delimitado: nasce, cresce e morre, logicamente, ele não viverá para sempre. Porém, o surgimento de doenças degenerativas e os infelizes acidentes catastróficos, por exemplo, levam parentes, amigos e a própria pessoa a não querer mais conviver com tanto sofrimento e decidir por eliminar a vida mais rapidamente. Traços de insensatez, pois a imprevisibilidade e o inesperado ocorrem na vida de todo ser humano e é preciso aprender a lidar com ele.
A eutanásia nunca será a melhor escolha, pois a sensação de perda para quem convive com a pessoa será constante, o sentimento de ter desistido de um ente querido será expressivo. Além disso, para as pessoas que têm alguma crença, sempre há a possibilidade de regeneração, conforme [pois, conforme] dizia Drummond que [o escritor Carlos Drummond de Andrade,] "há duas maneiras de ver a vida: uma é não acreditando em milagres, outra é que todas as coisas são um milagre."
A banalização da morte não é viável, porque impede que o destino termine da forma que deveria terminar e torna o homem "senhor do tempo". Já que se pode "lutar" por mais um dia de vida, que assim o seja, pelo menos para tirar o "peso da consciência" de acreditar que algo positivo possa acontecer, ou até mesmo um milagre, para quem acredita. Comentário geral
De forma interessante, o autor defende um ponto de vista, inclusive referindo-se a valores religiosos, mas com o adequado distanciamento que a dissertação pede. Fez uma boa análise, embora pudesse ter ampliado a carga informativa.