Eutanasia
Aluno: Luis Miguel Roa Florentim
Professor: Alaerte Contini
Dourados, 25 de junho, de 2013
Introdução
A vida e a morte são fenômenos naturais e, além disso, fazem parte da consciência de todos os seres humanos. Como é sabido, a vida é o bem mais precioso de todos os homens e, por esse motivo, foram criados os conceitos morais, éticos e religiosos. Diante de tudo isso, é natural que envolva-se muitas polêmicas quando um ser humano interfere na vida ou na morte de outro. Além disso, por ser a vida o mais valioso bem da humanidade, pode a liberdade sobrepor-se a ela? Pode uma pessoa escolher entre a vida e a morte? Podemos nós, como sociedade, decidir a hora da morte de alguém?
Assim, diante de muita polêmica e conflitos entre religião, direito, filosofia, medicina e demais áreas de conhecimento, abre-se o debate a respeito da Eutanásia, que, para muitos é um ato humanitário de reduzir a dor e o sofrimento crônico, enquanto que para outros, é uma interferência no direito a vida, desrespeitando o bem mais valioso do mundo.
Para amenizar a polêmica, abordar-se-á, portanto, vários pontos de vistas a fim de criar um conceito não superficial ou comum. Analisando, principalmente do ponto de vista jurídico e ético todos os pontos a respeito desta polêmica atitude.
Conceito de Eutanásia
Segundo o dicionário Lauresse, Eutanásia é: “A ciência de adoçar a morte, atenuando os sofrimentos que a antecedem”. Derivada das palavras gregas eu (boa) thanathos (morte), a Eutanásia não pode, em hipótese alguma, ser tratada como algo recente, uma vez que já vem sendo realizada desde as primeiras civilizações, como Grécia, Roma e etc. A palavra foi utilizada pela primeira vez por Francis Bacon, em 1623, em sua obra historia vitae et mortis, dizendo que: "o médico deve acalmar os sofrimentos e as dores não apenas quando este alívio possa trazer cura, mas também quando pode servir para procurar uma morte