EUTANASIA
De
Ética / Bioética
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DISTANÁSIA
A distanásia (dis + thanasia, morte lenta, ansiosa e com muito sofrimento) ao contrário da eutanásia tem como fim o prolongamento máximo da vida. Os meios de que dispõe são os recursos tecnológicos aliados aos avanços na descoberta de tratamentos e medicação. É também conceituada como adiamento da morte através de métodos reanimatórios. A palavra distanásia tem, assim como a eutanásia, origens gregas. O prefixo dis significa afastamento e thanatos morte. São várias as justificativas para esse prolongamento da vida, dentre as mais importantes cabe destacar: a atribuição da vida como bem maior, sendo então inquestionável a decisão de prolongá-la ao máximo, e àquela que tem uma visão oportunista, onde dentro de uma lógica capitalista os inúmeros hospitais particulares existentes atuam como empresas e a manutenção da vida do paciente terminal gera lucros na medida em que para que esse prolongamento seja possível são utilizadas tecnologias de ponta e medicamentos com alto valor aquisitivo. A distanásia também é alvo de grande polêmica, pois nela é predominante o paradigma da quantidade de vida acima de tudo, em outras palavras, a vida á qualquer preço. Os partidários da distanásia têm como principal argumento o fato de considerarem a vida como bem maior, sendo assim, é dever do médico fazer de tudo para promover a manutenção daquela e para prorrogar a morte, tida como o último inimigo. Os que a rejeitam colocam a culpa do ato distanásico nos avanços científicos e tecnológicos que inibem cada vez por mais tempo o processo “natural” de morte. Além disso, há grande preocupação com a autonomia do paciente, pois enquanto na eutanásia o consentimento daquele ou na sua impossibilidade do seu representante legal é imprescindível,